AS PLANTAS DO APÊ

Em casa ou apartamento, pequenos ou grandes espaços, alugado ou próprio, qualquer que seja o caso, eu acredito que plantas são essenciais. Além de trazerem vida e nos aproximarem da tão necessária conexão com a natureza, as plantas criam uma atmosfera de aconchego e sensação de bem-estar em qualquer ambiente. As formas de cultivo e tipos de plantas mais adequados vão variar de acordo com o espaço, as condições de luminosidade e até mesmo o tempo disponível para cuidar, mas uma coisa é certa: sempre há possibilidades!
Então resolvi mostrar as plantas do apê e falar um pouquinho de cada uma delas. Lembrando que por aqui o espaço é de apenas 20 m² e pouca luminosidade. Sempre há possibilidades, certo? :)

Ah! Se você ainda não tinha visto, eu fiz um post no ano passado sobre as plantinhas do apê (você pode conferir aqui). De lá pra cá, o que mudou? Percebi que as samambaias não se dão bem por aqui e não tive sorte com o Ripsális. E é assim mesmo. Às vezes, apesar de todas as recomendações e cuidados, uma planta não dá certo. E está tudo bem. Com o tempo vamos percebendo o que realmente funciona e o que não funciona pra gente e pro espaço. 

Então vamos lá - as plantas do apê! 

Das plantas mais novas aqui pelo apê, uma delas é o Pacová. Uma folhagem nativa do Brasil com folhas verde escuro. Aliás, essa é uma boa dica: para espaços com pouca luz, prefira as folhagens escuras, porque elas costumam se adaptar melhor a condições de baixa luminosidade. Ela não precisa de muita rega. Eu molho uma vez por semana.

Os cactos são meus queridinhos de todo coração, pra todo sempre! Não é a toa que eu tenho essas belezinhas tatuadas, inclusive :) Com todo amor, você pode estranhar que eu tenha apenas três filhos de espinhos. Mas lembra do que eu falei lá no início do post sobre com o tempo percebermos o que realmente funciona e o que não funciona pra gente e pro espaço? Pois é. Os cactos costumam ser ditos fáceis de cuidar por só necessitarem de rega 1 vez por semana ou a cada 15 dias, mas dificilmente se desenvolvem bem se não pegarem sol direto por, pelo menos, um período do dia. Eu fui percebendo que aqui a luz me limita em relação aos cactos. O único local onde eu consigo luz direta por um período muito curto do dia é o parapeito da janela, ao lado da estante amarela - o meu cantinho home office. Então preciso ter poucos cactos (por enquanto). Os poucos que tenho já trazem muita vida, energia e alegria pro apê!

                         

A Zamioculca é a outra nova planta aqui no apê. Assim como o Pacová, também é uma folhagem escura muito utilizada em interiores por se adaptar bem a baixa luminosidade. Ela também não precisa de muita rega. Eu molho uma vez por semana. A Zamioculca veio dar o toque de verde que estava faltando nesse cantinho sala/quarto do apê. Por ser uma planta de porte um pouquinho maior, eu coloquei em um cachepô no chão. Todas as minhas plantas estavam posicionadas em locais mais altos (janela, estante, hanger). Estava faltando uma planta de porte maior direto no chão. 

As jibóias são plantas super resistentes que se adaptam a quase qualquer condição e ambiente. Podem ser cultivadas em terra ou água, em condições de muita ou pouca luz. Eu já tinha mostrado as jibóias no outro post sobre plantas que fiz no ano passado (esse aqui). E se vocês derem uma olhadinha lá, vão notar como as minhas jibóias já cresceram nesse tempo. Eu gosto de cultivar as jibóias em água porque eu acho um charme em recipientes de vidro transparentes em que você pode ver as raízes delas. Esse toque de verde bem delicado na estante amarela faz toda a diferença na decoração desse cantinho, que muitas vezes está funcionando como mini home office!

As Espadas-de-São-Jorge são mais um exemplo de plantas super resistentes que se adaptam a quase qualquer condição de luz e ambiente. Assim como as jibóias, também podem ser cultivadas em água. Por aqui eu comecei cultivando as espadas na terra mas achei que o cultivo em água funcionou melhor. São minhas únicas plantas que ficam longe da janela (a única entrada de luz no apê) e se dão super bem assim. O único cuidado que eu tenho com as espadas e jibóias é realizar a troca de água pelo menos uma vez por semana.  

Essas são as plantas do apê. Apesar de um espaço muito pequeno e com baixa luminosidade, eu consigo ter várias plantinhas no apartamento. Com jeitinho, sempre há possibilidades para trazer o verde para dentro dos nossos espaços. E se você ainda duvida, eu vou aproveitar pra deixar algumas dicas para driblar as três principais dificuldades na hora de ter plantas:

▲ BAIXA LUMINOSIDADE

     Se o problema for pouca luz, dê preferência às folhagens mais escuras que costumam se adaptar melhor a essa condição. Tente posicionar as suas plantas o mais próximo possível de alguma entrada de luz, para suas plantas aproveitarem melhor a oferta de luz indireta ou um período de luz direta durante o dia.

▲ POUCO ESPAÇO

     Direto no chão, em cima de algum móvel ou prateleira, no parapeito da janela. São diversas as possibilidades de superfícies para suas plantas. Se ainda assim faltar espaço, experimente usar hangers (como esse hanger em macramê) para pendurar as plantas.

          

▲ FALTA DE TEMPO PARA CUIDAR

     Se você não tem muito tempo para cuidar ou costuma esquecer de molhar suas plantas, um bom truque é optar por ter plantas mais resistentes à falta de água e que demandem o mesmo tipo de manutenção. Assim você só vai ter que dedicar um mesmo dia para todas as plantas de uma vez. Por exemplo, você pode ter somente cactos e/ou folhagens mais suculentas que necessitem de rega apenas uma vez por semana. Você pode até mesmo programar um alarme para o mesmo horário toda semana e dedicar um curto tempo para regar e conferir todas as suas plantas.

E aí, é ou não é verdade que sempre há possibilidades para plantas? Se você curtiu as plantinhas do apê e as minhas dicas, deixa um comentário. Eu vou adorar saber o que você achou! Tem dúvidas ou outras sugestões? Me escreve também!        

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